Essa é uma pergunta e até um argumento constante.
Sempre há alguém questionando ou colocando em dúvida a regressão.
Colocam a imaginação criando vidas, memórias que não existiram nem existem.
Assim muitas pessoas preferem acreditar que tudo é imaginação, que certamente o terapeuta inventou.
- Isso não é verdade!! Diz a pessoa durante ou após a terapia.
As vezes é mais confortável que invente uma situação, crie em sua mente, do que assumir que possa ter vivido.
Principalmente se a descoberta vai de encontro ao que tem como referência de si.
Todos temos um conceito de nós mesmos, e quando não encontramos eco numa vida passada nos desarvoramos.
Afinal é normal, querermos ser o melhor possível como pessoa.
No entanto o que precisamos entender é que não podemos inventar uma pessoa. Em resumo, criar uma imagem de nós que não corresponda ao que efetivamente somos.
Por exemplo, durante uma regressão o assitido encontra-se como uma mãe ausente e o filho se desvirtua. A pessoa não aceita que foi uma mãe ausente e falhou com o filho, porque hoje se considera mãe perfeita. Então prefere dizer que inventou.
O terapeuta não deve jamais forçar a aceitação ao assistido, deve sim, conduzir com amorosidade para que chegue à conclusão por si. Por isso a sessão não pode ser apressada, e sim administrada, sempre mantendo o foco.
Semelhantemente acontece com as personagens da história, todos desejam ter sido, mas nem todos foram.
Quando o assistido segue por este viés o terapeuta não deve cortar e dizer que não é. Mas chamar a atenção para pontos especiais da vida, onde existam reflexos das memórias.
Dessa forma conseguirá conduzir a pessoa até que a personagem histórica se desfaça, seja desvestida e reste então a real memória.
Em outras palavras, o terapeuta deixa a memória emergir com as cores que a pessoa tingiu.
Por outro lado, vai abrindo o leque e deixando a pessoa sentir, não o que a memória sentiu.
Em poucos minutos a verdade brota, e então trabalha-se o que de fato interessa, o que é importante.
Citando como exemplo:
Um assistido que trouxe um médico à tona, um renomado profissional, o que sentiu não correspondia àquela personagem. Depois que falou muito como médico, descobre que admirava o médico, mas, que era sim, o doente.
Toda sua emoção corresponde ao doente.
A transformação que se dá é tão espetacular, porque encontrou a sua memória e a sentiu dentro de si.
Sendo assim ele chegou no momento certo para tratar.
Maria de Fátima Leite – Escritora e Terapeuta Holística
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