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TVP - ME IDENTIFIQUEI COM UMA MEMÓRIA, É PERIGOSO?

Atualizado: 2 de out. de 2020

As pessoas descobrem que as memórias existem e que refletem no dia a dia, de acordo com o que viveram.

Isso, porque as memórias são registros vivos.

Elas estão inseridas no grande registro akáshico, ou no éter, de acordo com o termo que preferimos usar.

As memórias podem ser consideradas nossas bibliotecas, e podemos ler o que lá está escrito.

Mas convém que antes de sair lendo tudo que já fomos, pensemos antes na responsabilidade que gerarão tais informações.

O que fazer diante de uma situação na realidade, semelhante à uma que se viveu em passado?

Seria conveniente ter a mesma reação ou o mesmo comportamento?

As sociedades mudam a partir de conquistas, e evoluem, porque todos mudam os tais comportamentos.

Assim sendo, se no passado a reação foi de pensar em uma vingança, atualmente deve-se pensar em perdão.

Exatamente, perdoar o algoz.

Partindo do pressuposto que o algoz ainda está repetindo comportamentos, os quais eu não devo repetir.

Serei eu o responsável por quebrar o padrão, e dar chance a mim e ao outro de mudar.

Esta é uma atitude madura, responsável e amorosa.

Infelizmente o que se pode ver na maioria das vezes, é que o revide é mais comum, e assim todos continuarão na roda dos carmas indefinidamente.

A primeira vez que alguém ouve esse conceito, acha extremamente absurdo.

Mas ao começar a observar as situações de repetições em sua vida de fato constata que elas são comuns.

É muito normal ser procurada por pessoas que descobrem que acontecem coisas sempre parecidas em sua vida, e querem resolver o mais rápido que puderem.

A medida que a conversa avança, o padrão de comportamento da pessoa fica evidenciado mais e mais.

Ao ser mencionado que precisará quebrar esse paradigma mudando radicalmente a reação também é repetida.

A resposta é que age assim porque as pessoas do seu circulo, são que lhe provoca.

Discorrem com veemência sobre o quanto os outros precisariam mudar primeiro, dando mostras de que as repetições se darão ainda por muito tempo.

Por mais se demonstre e prove que a mudança é individual e deve acontecer em seu íntimo, não acontece.

Tempos depois a pessoa volta com as mesmas queixas.

A pessoa retorna, mais envelhecida, mais cansada, e agora quer mudar.

Porém ficou tanto tempo apertando a mesma tecla, que não sabe o que fazer, viveu para o revide, para a vingança, para o velho ser rançoso.

Então por absoluta falta de forças e de alegria, resolver mudar.

É um caminho doloroso, mas que se for trilhado com parcimônia e confiança, dará resultados surpreendentes.

Inicialmente a pessoa sofre, e se cobra por não ter feito diferente pelo menos metade das coisas que fez.

Depois passa por um período de apatia, de falta de ânimo, acontece uma entrega, um cair, um desgastamento generalizado.

São passos necessários, a dor, o cansaço, o despertar, causam sofrimento que acendem luzes na alma.

Por fim a pessoa, quase um farrapo, se levanta, cambaleia, se põe de cabeça erguida, peito aberto para o recomeço.

Chegou a hora de aquela antiga e poderosa árvore, agora ressequida e desnutrida, florescer.

Assim é o caminho daquele que encontra uma memória parecida com a pessoa que é hoje.

Se quiser poderá aprender muito com aquela vida. Ou poderá simplesmente repetir.

Mas o que é certo, é que em algum momento da jornada, nesta ou noutra vida o gigante despertará.

E o gigante não é um repetidor, ele é alguém renovado que deseja o bem pelo bem.

Maria de Fátima Leite – Escritora e Terapeuta Holística

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Crédito de imagem destacada: https://badalo.com.br/featured/coco-chanel-a-mulher-que-mudou-a-historia-da-moda/

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